As tecnologias que a terceira revolução industrial proporcionou, somadas a um sistema de ensino maçante e ultrapassado resultaram na atualidade uma série de problemas sobre os professores. No Brasil, essa problemática perpetua-se em níveis alarmantes, se intensificando anualmente com a ausência de políticas públicas direcionadas a sua solução. Uma das premissas que impedem os professores a fazerem seu trabalho, está diretamente ligada ao avanço tecnológico, o qual muitas vezes percebem-se os alunos utilizando celulares na aula, tendo o professor que disputar a atenção do estudante com o aparelho, pode-se mencionar também como um importante fator a violência e ameaças dos alunos aos mediadores, que trabalham frequentemente com essa insegurança e risco de algum dia ser agredidos. Além disso, a maioria das escolas é caracterizada por salas sucateadas e superlotadas, na qual torna-se quase impossível mediar o conhecimento no ambiente, uma vez que a toda hora é necessário para a aula por causa do comportamento indevido dos alunos. Isso ocorre porque o Estado não faz a Educação uma prioridade, estão interessados somente nos números da alfabetização, o que na verdade é uma ilusão, já que não descreve o real aprendizado oferecido. Isso aliado às precárias infraestruturas e pouca preparação dos professores no país caracteriza o ensino brasileiro muito cansativo e pouco flexível, abrindo espaço para que o problema em questão aumente cada vez mais. No entanto, a educação no país deve ser pauta prioritária, no Japão, por exemplo, a escolaridade é tratada como a principal preocupação e forma de investimento, evidenciando a necessidade que o Brasil ser oferecido um ensino de mais qualidade. Dessa forma, visando diminuir os problemas que assolam os professores hoje, a ação do terceiro setor e do Governo Federal é preciso. O terceiro setor –indivíduos que buscam melhorias para a sociedade- deve promover palestras e grupos de discussão, direcionadas aos estudantes a fim de debaterem a importância do estudo sobre suas vidas. Cabe também ao Governo oferecer uma infraestrutura melhor, através de impostos recolhidos pela Receita Federal, construído novas salas de aulas e escolas mais preparadas. Ademais, o Governo deve oferecer aos professores cursos profissionalizantes, disponibilizando uma didática melhor para os alunos, tornando o ensino, dessa forma, menos monotomo e mais maleável.