Conforme o filósofo prussiano Immanuel Kant "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Todavia, a educação no Brasil pode estar sendo negligenciada, uma vez que os professores brasileiros encontram inúmeros desafios na contemporaneidade, entre eles a desvalorização dos docentes e a falta de interesse dos alunos nas salas de aula. Em primeiro plano, é lícito considerar que o excesso de poder dado aos estudantes promove a desvalorização da classe docente. Nesse segmento, a omissão dos pais, muitas vezes, pode acarretar um comportamento desrespeitoso e agressivo por parte dos filhos que se reflete nas escolas, uma vez que a displicência familiar gera nos indivíduos a falsa crença de que eles detêm o poder e estão acima de qualquer um (inclusive professores) por não receberem as devidas punições pelos maus comportamentos, o que os levam a acreditar que a agressão é a solução para alguém que tenta educá-los. Prova disso são os dados do Sindicato dos Professores de Minas Gerais, os quais apontam que 82% dos professores brasileiros já sofreram algum tipo de violência. Em uma segunda perspectiva, o excesso de informação proveniente do avanço tecnológico provoca o desinteresse nas salas de aula. Nesse ponto de vista, com o advento da internet, os estudantes possuem qualquer tipo de informação a qualquer hora, de forma dinâmica e simples, tornando enfadonha a metodologia de ensino clássica das escolas, levando ao desinteresse dos alunos. Desse modo, é um desafio para os professores brasileiros resgatar o interesse dos discentes, pois conforme o filósofo grego Aristóteles "todos os homens têm, por natureza, desejo de conhecer" basta, portanto, encontrar a forma adequada para ensinar. Está claro que os professores brasileiros encontram inúmeros desafios na contemporaneidade. Logo, cabe aos familiares e à escola uma ação conjunta. Esta tornando-se menos submissa aos alunos, por meio de punições aos maus comportamentos, de forma coerente e pedagógica. Já àqueles é necessário o ensinamento de bons valores e conduta através do diálogo e bons exemplos. Ademais, cabe ao governo aliado aos sindicatos escolares a modificação da metodologia de ensino, incluindo aulas mais dinâmicas e práticas, além do uso de tecnologias a favor do conhecimento a fim de resgatar o interesse dos jovens no aprendizado. Dessa forma, será possível garantir, através de uma educação de qualidade, a ordem e o progresso estampados na bandeira brasileira.