São frases como “Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”, que motivam vários professores a persistirem no sonho de construir, por meio da educação, uma sociedade brasileira mais autônoma. Entretanto, muitos professores se sentem oprimidos e desvalorizados nas salas de aula, seja devido a atitudes repressivas de alunos, ou por causa da disputa com os celulares para obter a atenção dos estudantes. Violência física, moral e psicológica são obstáculos para muitos educadores que aspiram por uma valorização profissional. Tais acontecimentos refletem a falta de reconhecimento e valorização dos professores por parte dos alunos, gerando assim, falta de motivação e fazendo-os questionarem-se sobre sua relevância social. Prova disso é a pesquisa realizada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, que revela que 12% dos 100 mil professores entrevistados revelaram ser vítimas de agressões realizadas por alunos pelo menos uma vez por semana. Além disso, o desvio de atenção dos jovens causados por celulares configuram outra dificuldade a ser enfrentada pelos professores brasileiros. Com o avanço da tecnologia, muitos magistrados se veem desafiados a uma disputa com os celulares pela atenção dos estudantes que mergulham profundamente no universo virtual. Expressão disso é a pesquisa realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil que revela que 83% dos estudantes de colégios privados utilizam internet em sala de aula. Desse modo, cabe ao Governo Federal junto com a mídia valorizar a função do educador por meio de programas televisivos e palestras nas escolas, a fim de consolidar nos jovens a importância dos professores para a sociedade brasileira, para que dessa forma os magistrados possam comprovar, na prática, a veracidade de máximas como a do educador Paulo Coelho.