É surreal averiguar que a profissão dos educadores sofreu um medonho processo de desvalorização, uma vez que essa ocupação era extremamente prezada na Antiguidade, com enfoque em Atenas, na Grécia, em que filósofos auferiam de prestígio e respeito pela população. Já no Brasil, pode-se perceber que o processo educacional se tornou uma tarefa árdua e complexa diante aos inúmeros desafios que os professores enfrentam no cotidiano, como a violência no ambiente escolar, os obstáculos acerca da tecnologia e a superlotação em salas de aula. Diante desse quadro, é indubitável que a violência atingiu o campo educacional com cruel magnitude. Nesse sentido, como Martin Luther King acevera, "A violência cria mais problemas sociais do que resolve.", portanto, pode-se averiguar que os diversos casos de violência verbal ou física submetida aos profissionais de educação por estudantes, estabelecem uma relação de temor e discórdia em estabelecimentos de ensino. Exemplo disso é a agressão ocorrida em Pouso Alegre, em que um professor foi agredido com uma mesa pelo seu aluno. Vinculada a essa concepção, há também o desafio de fornecer um ensino satisfatório para estudantes que se prendem às tecnologias. Pois, apesar de existirem leis que proíbem o uso de dispositivos móveis em salas de aula, essas não são devidamente respeitadas. Dessa forma, ocorre a ausência de concentração dos discentes e o estresse dos mentores em vista da dificuldade de ministrar aulas produtivas. Sendo assim, é importante ressaltar que os ambientes escolares públicos apresentam uma preocupante superlotação, que implica não somente no conforto dos alunos, como também suscita no déficit de qualidade do ensino, mediante o empecilho de arquitetar um método educativo que atinja todos os indivíduos de forma consentânea. Nesse cenário, a sobrecarga de pessoas presentes nas salas de aula em conjunto com o desinteresse pelo aprendizado, resulta na formação de um espaço inconcebível para o trabalho dos educadores. Tendo em vista os aspectos observados, é primordial o estabelecimento de uma intervenção rigorosa do governo em parceria com o Ministério da Educação, mediante um reforço rígido das leis acerca da violência e o uso exacerbado da tecnologia em escolas e, simultaneamente, a perpetuação de aulas e palestras expositivas, pautadas em difundir informações e regras em instituições de ensino, a fim de lecionar os estudantes sobre seus deveres e comportamentos em suas intuições de ensino. Somente dessa forma, será possível edificar condições plausíveis que visem um local de ofício harmonioso para os professores e, consequentemente, o aprimoramento do sistema educacional brasileiro.