Um problema recorrente nas salas de aula brasileiras são os diversos impasses que prejudicam os professores a lecionarem suas disciplinas. É preciso ensinar em meio a alunos desatentos e agressivos, desmotivando os educadores que, muitas vezes, não veem uma saída diante de tamanha desordem. Dentre os impedimentos, talvez o que mais incomode seja o uso do celular, tirando a atenção dos alunos, os quais deveriam estar olhando para o quadro, mas direcionam seus olhares para as telas dos aparelhos telefônicos. Sabe-se que antigamente não existiam tecnologias tão surpreendentes ao ponto de armazenarem milhares de informações as quais podem ser utilizadas a qualquer momento, como o que ocorre com os celulares, tablets e computadores. Isso comprova que esses aparelhos não devem ser considerados vilões das salas de aula, mas apoiadores didáticos quando bem direcionados. Outro problema recorrente no ambiente escolar é a violência verbal e física, as quais os educadores sofrem de seus próprios alunos. Esse impasse, por sua vez, ultrapassa os limites escolares já que a sociedade, em geral, comporta-se de modo desrespeitoso no trânsito, nas filas de supermercados e até mesmo na própria família. É preciso se lembrar de que o componente mais forte de uma boa educação é a base familiar. Porém, num país com mais de quatorze milhões de desempregados, a família fica, por conseguinte, desestabilizada, afetando, assim, os mais diversos setores da sociedade como o ambiente escolar. Fica explícita, portanto, a necessidade de encontrar saídas para tamanha desordem nas salas de aula. Uma delas é trazer a atenção dos alunos para o conteúdo lecionado, por meio da utilização das novas tecnologias, como aparelhos celulares, pelos professores, em comum interesse com a didática ensinada, a fim de diminuir o atraso trazido pelos eletrônicos no ambiente escolar. Além disso, é preciso que as direções das escolas criem sessões psicopedagógicas com objetivo de promoverem o diálogo com seus alunos, buscando trazer mais equilíbrio psicológico a eles, evitando, assim, o excesso de violência nas salas de aula, fazendo delas um lugar mais pacífico, formador de cidadãos solidários no futuro do Brasil.