Paulo Freire, reconhecido pedagogo brasileiro, revolucionou a forma de educar no Brasil ao acreditar que a educação só conseguiria evoluir com profissionais capacitados pedagogicamente. É possível afirmar que no século XXI a violência é o principal problema enfrentado pelo educador e o estudo da pedagogia humana é a forma mais viável de reverter esse quadro. Vale salientar, de início, que, a violência doméstica é a primeira barreira enfrentada pelo professor. Abusos sexuais, agressões e explorações são fatores que levam ao aluno diversos problemas. Prova disso é a grande quantidade de jovens com déficit de atenção e bloqueio de aprendizagem por sofrerem, em casa, algum tipo de violência. Alguns professores que não desfrutam de capacitação e aparato suficientes se vêm sem condições para agirem com eficácia. Além disso, a violência do aluno para com o professor também é um fator a ser debatido. Impedido de cobrar ao aluno maior comprometimento ou, até mesmo, reprová-lo por falta da assimilação de assuntos, os professores convivem todos os dias com o medo. É comum que, principalmente em bairros periféricos, educadores sejam ameaçados, agredidos e mortos, explicitando um problema que foge às salas de aula. Ante o exposto, fica claro, portanto, a necessidade de intervenção do Ministério da Educação e da família.Em primeiro lugar, baseando-se nas ideias de Paulo Freire, o Ministério da Educação deve oferecer cursos na área de pedagogia aos professores a fim de lhes ensinar métodos para lidar e perceber o comportamento do aluno que supostamente é vítima de algum tipo de agressão doméstica. Por fim, a família deve se fazer presente na vida acadêmica do aluno e educá-lo com ensinamentos sobre o respeito para com as pessoas e, principalmente, com os professores. Desse modo, obter êxito no projeto Pátria educadora será possível.