Durante alguns anos, o Brasil ostentou o lema de “pátria educadora”. Porém, nem mesmo antes, durante, ou depois desse período, o país fez jus a essa honrosa oração. Um dos principais pilares da educação, o professor ainda não é devidamente valorizado em terras tupiniquins. Condições insalubres de trabalho, além do pouco caso diante de suas reivindicações, são alguns desses fatores. Não é raro encontrar reclamações de professores quanto a estrutura disponibilizada para o exercício de suas atividades. Não obstante os problemas estruturais, como a falta de carteiras e de livros, a falta de investimento acarreta no velho problema da superlotação. Aonde, o tempo gasto para o tempo gasto para controlar os ânimos supera o que deveria ser para o bom andamento da aula e a exposição dos conteúdos. Matérias essas que, poderiam ser melhor exploradas por meio de atividades e excursões extracurriculares. Entretanto, a falta de recursos acaba barrando a boas intenções de alguns profissionais. Além do salário irrisório, da rotina longa e estressante e da falta de um plano de carreira, poucos indivíduos almejam seguir a carreira de professor. Em algumas escolas, diretores e coordenadores são obrigados a preencher as lacunas com substitutos cada vez menos capacitados. Em alguns casos, são obrigados a ministrar aulas em matérias na qual não foram devidamente formados. Sendo assim, são necessárias mudanças. O Ministério da Educação, através de suas respectivas secretarias estaduais e municipais, pode renegociar e valorizar os salários de algumas categorias, por meio de reuniões com assembleias e sindicatos. Medida essa que estimularia a adesão de mais professores e a manutenção de suas atividades.