Atualmente, não raro, observa-se através das mídias, televisivas e sociais, que o Brasil enfrente diversos problemas relacionados aos desafios dos professores brasileiros na contemporaneidade. Nesse sentido, são fatores que contribuem para essa problemática a transferência da responsabilidade; bem como, o próprio sistema de ensino utilizado pelas escolas. No panorama atual cada vez mais vê-se os mestres tomando o lugar que deve ser ocupado pelos pais. A busca incessante pela ascensão financeira e a vivência em uma sociedade globalizada obrigam os pais a deixarem seus filhos em escolas e creches cada vez mais cedo para que possam trabalhar, passando, assim, a inteira responsabilidade de educar para os professores. Com isso há um rompimento na ação conjunta da escola e da família na formação do cidadão. Outro aspecto a ser abordado é a forte influência que a era digital tem tido, em especial, nas escolas. Os sistemas digitais estão avançando - e isso é bom, em partes - mas o sistema de ensino brasileiro não está acompanhando esse avanço nem se adequando. Os professores são obrigado a buscarem meios para prender a atenção do aluno, como: não fazerem uso tão frequente de aulas expositivas no, famoso, quadro negro, substituindo-as por animações em projetores. No entanto, tais recursos didáticos não são oferecidos pelas escolas fazendo com que o professor perca a atenção dos alunos - maioria - que estão usando seus smartphones. Diante da delicada conjuntura apresentada, urgem iniciativas da família, dos próprios professores e seus sindicatos e do Ministério da Educação afim de amenizar as imprudências relativas a tais desafios. Dessa forma, esse último deve fazer uma avaliação profunda do sistema de ensino empregado hoje e propor mudanças para mitigar os problemas existentes; a família e os professores devem debater e entrar em consenso, em encontros promovidos pelos sindicatos, sobre o real papel de cada um na formação do individuo. Dessa forma seria mais manter a integridade e a dignidade dos professores.