Escola: primeiro contato social das crianças com o mundo, colocando em análise aspectos como: responsabilidade, hierarquia entre outros. Logo, é irrefutável a importância do professor na formação das novas gerações. No entanto, desafios sociais e econômicos dificultam a atuação desses disseminadores do saber. Em primeiro plano, o ambiente escolar é carente em investimentos e molda os alunos. Em suma, há poucas salas para muitos alunos causando lotação das salas e baixos salários aos professores acarretando o frustramento desses e um desestímulo para conceber boas aulas, levando o distanciamento e desinteresse dos estudantes. Consequentemente, afetando todos os alunos, pois o ambiente em questão muda as pessoas como diz o romance de tese "O cortiço" de Aluísio Azevedo, segundo o qual as personagens alteram drasticamente as ideologias quando inseridas em um meio diferente. Ademais, a hierarquia entre aluno e professor foi rompida. Nesse sentido, os jovens não respeitam o professor, invertendo a "microfísica do poder", tese científica em que o poder está distribuído nos diversos níveis sociais como entre docente e discente, em que ao inverter-se os profissionais ficam a serviço dos alunos como pôde ser visto no caso do professor de 54 anos agredido em uma escola estadual em Pouso Alegre, por este pedir para um dos alunos colocar uma bola em cima da mesa. Assim, o desrespeito dificulta a atuação desses professores. Fica claro, portanto, os empecilhos professorais para a prática da profissão no Brasil. Dessarte, as famílias devem instruir o respeito constante dos filhos para o professor. Outrossim, o Ministério da Cultura e Educação deve realizar um estudo para verificar as instituições de ensino com lotação estudantil para que novas escolas sejam construídas perto desta e aumentar os salários dos professores por meio do enaltecimento destes pela sua função essencial na sociedade a fim de que estes sintam-se valorizados e que seja possível a execução da profissão com prazer.