Um dos assuntos em pauta nos últimos meses é a condição vivida pelos professores no âmbito escolar. Há 20, 30 anos atrás, a escola era regrada de disciplina e respeito, na qual os alunos ocupavam o papel de apenas aprender, o professor era a autoridade máxima dentro da sala de aula. Contudo, esse cenário se tornou parte de um passado remoto, devido à crescente crise vivida entre alunos e professores, abrindo espaço para o desrespeito e a violação dos direitos sociais. Os disciplinadores das escolas no Brasil vivem sob uma condição de abandono, vivenciando muitas vezes casos que o respeito torna-se privilegio, e as agressões físicas, psicológicas e verbais, tomam a margem do cotidiano entre alunos e professores. A esse respeito, denota-se a modificação de ideologia que o jovem sofreu comparada aos comportamentos remotos dessa mesma juventude. Visto, que os tradicionais valores básicos se perderam com o passar do tempo, devido a falta de preparo disponibilizada aos jovens para se inserir na sociedade atual, que muitas vezes são reflexos da ausência da participação dos pais na vida dos seus filhos, que deveriam ensinar valores como, respeito aos mais velhos e valorização dos professores, que em suma são a base para a formação de uma sociedade integra. Dessa forma, os alunos são mais propensos a conduzir uma conduta agressiva quando represados por indisciplina pelo seu professor, e podem apresentar comportamento instáveis e agressivos . Assim, para corroborar tal situação pode-se citar uma matéria redigida pelo site G1 Noticias, no qual, a professora Marcia Frigg do ensino público de Santa Catarina, foi agredida fisicamente por um de seus alunos após uma discussão dentro da sala de aula. Ademais, outro aspecto que ilustra essa triste realidade vivida pelos professores no Brasil, foi uma reportagem realizada pelo Fantástico, em que, expõem um levantamento entre 34 países sob o índice de violência contra os professores, no qual o Brasil apresenta-se em primeiro lugar com o maior índice. Diante do exposto, pode-se aferir a necessidade de medidas que possam modificar essa triste realidade vivida pelo educador no Brasil. Assim, o Estado juntamente com a sociedade, poderiam através de palestras nas escolas e propagandas nos mais diversos meios de divulgação, instigar a maior participação dos pais na vida de seus filhos, com atividades em conjunto, mostrando possíveis consequências do comportamento das crianças com a ausência da família, criando um forte laço entre alunos pais e professores para que juntos possam conduzir uma conduta rumo a educação. Ademais, aos alunos que apresentarem má conduta de comportamento, pode-se inserir nas escolas assistentes sociais preparados para lidar com esses jovens, afim de direcioná-los para o caminho do respeito.