Desafiados, a cada dia de trabalho, os professores brasileiros encontram obstáculos muito maiores do que o seu quadro negro para enfrentar e assegurar uma educação que seja base de ensino e futuro para os seus alunos. Além da falta de: recursos, materiais e salários, agora, a agressão, pode fazer parte do seu cotidiano. Apresentar-se à frente de diversas pessoas, no qual, cada uma com uma base familiar e problemas tão individuais, já é um grande desafio. Enfrentar e conseguir a atenção dos alunos já é uma tarefa árdua, mediante o mundo tecnológico. Mais impressionante é fazer cumprir o seu juramento de professor, passar seu conhecimento, mesmo com tantas ameaças, e sob constante medo. Por conta de transtornos psicológicos, aliados ao terror vivido em sala de aula e estresse, por trabalhar com um número de alunos acima do ideal, profissionais da educação vêm sofrendo da Síndrome de Burnout: doença recentemente discutida e avaliada como um mal na profissão do conhecimento. Violência física e moral ocorrem com mais frequência na sociedade escolar, independente da classe social do agressor. Portanto, medidas como: um número máximo de alunos deve ser estipulado pelo Ministério da Educação, bem como a devida inspeção para concretização desta medida. Abrir mais turmas por série, à medida que cada classe tenha uma mesma média de alunos. Outra medida cabível: o acompanhamento psicológico, tanto do profissional quanto do aluno; para o profissional, será uma base para aliviar suas tensões; para o aluno, base para relacionar seu emocional ao seu comportamento. Segundo Immanuel Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”.