Os espartanos preparavam as crianças para a guerra. Os sofistas, na antiga Grécia, ensinavam qualquer um em troca de pagamento. Os teólogos cristãos, na idade média, transmitiam ensinamentos relacionados à moral e à religião. Em todos esses contextos, os mestres, cada um a sua maneira, desempenharam a importante tarefa de educar a geração subsequente. Mesmo diante dos relevantes serviços que esses educadores sempre oferecem à sociedade, no Brasil atual, os professores enfrentam vários desafios que vão desde a falta de interesse dos alunos em aprender até mesmo serem vítimas de violência praticada pelos próprios pupilos. No que se refere à falta de interesse dos alunos em aprender, vários fatores como a ausência da utilização de ferramentas tecnológicas no aprendizado ou mesmo, a atuação dos professores podem influenciar nesse quesito. Dessa forma, os professores convivem com alunos que acabam utilizando tablets ou smartfones como distração nas aulas e não como uma ferramente de aprendizado. Ademais, como os alunos possuem acesso às informações através da internet, há uma necessidade maior dos professores apresentarem essas informações de maneira atraente. Além disso, os professores têm sofrido violência por parte dos alunos e, até mesmo, por pais de alunos que não concordaram com o tratamento que os filhos receberam. Segundo uma pesquisa divulgada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econônico (OCDE), o Brasil é o país com o maior número de casos de violência contra professores. Contudo, essa violência não é restrita às escolas. Ela é apenas reflexo nas escolas da educação familiar. Assim, diante de uma educação familiar insuficiente, os professores se tornam vítimas de um problema generalizado, que é a violência. Portanto, o Ministério da educação, além de fornecer ferramentas tecnológicas para serem utilizadas pelos alunos, deve capacitar os professores, para que estes possam lidar com essas ferramentas no ambiente de ensino e tornar, desse modo, as aulas mais atraentes. Esse modelo poderia ser utilizado no ensino infantil e fundamental. Já para o ensino médio, deveria ser adotada a educação a distância, como aplicada por várias faculdades particulares, uma vez que esse modelo é mais seguro para o professor, além de mais flexível ao aluno. Dessa forma, o professor estaria mais seguro e utilizaria seu tempo na elaboração das videoaulas e de outras atividades em ambientes virtuais.