Frente à transição dos padrões de comportamento da sociedade, no âmbito educacional os professores encontram diversos entraves em suas aulas. O modelo estagnado da educação brasileira, ainda marcada por traços da segunda metade do século XX, onde tinha-se a omissão da liberdade de pensamento pelo regime autoritário regente em tal época, contrasta-se com as mudanças da sociedade contemporânea, que mesmo em meio aos jovens tornou comum o pensamento consciente sobre os mais diversificados aspectos. Tal contraste cria um abismo entre os profissionais da educação e os estudantes brasileiros, o que dificulta a atuação dos professores e o compartilhamento de conhecimentos. Comumente vê-se ocorridos de intrigas entre alunos e professores, em alguns casos tendo a recorrência à agressões físicas. Tal realidade evidência a deficiência do sistema de educação atual, que configura os professores como autoridades nas salas de aula. Apesar de defendido por muitos, tal fato só distancia os alunos das aulas, dificultando a relação com os professores, que deviam se apresentar como parte do "universo confiável" dos alunos, desenvolvendo relações mutualistas com esses. Pode-se citar como agente causador da relação apresentada, a inadequação das instituições de ensino, principalmente públicas, quanto à criação de um espaço interativo com os jovens. Seja pela falta de investimentos ou regulamentação interna, muitas escolas não aderem à tecnologias e elementos comum ao cotidiano da juventude brasileira. Tal fato limita a possibilidade de interação dos professores, e o desenvolvimento de aulas interdisciplinares com aspectos comum aos estudantes. Dessa forma os profissionais ficam impedidos de desenvolver aulas que atraiam a atenção dos estudantes. Conclui-se a partir da análise dos argumentos apresentados, que os problemas com os quais os professores brasileiros se deparam nas salas de aula, decorrem da inadequação das instituições de ensino às convenções da juventude brasileira. Portanto, como solução para tal temática, pode-se citar o maior uso de mídias digitais nas escolas, através da inclusão de salas de informática e aparelhos digitais na estrutura das escolas brasileiras,pelos governos estaduais e prefeituras, além da inclusão de tais mídias no conteúdos desenvolvidos pelo Ministério da Educação, direcionado aos estudantes. Deve-se haver também, a criação de projetos culturais nas escolas, como classes de música, teatro, esportes, dentre outros, visando a aproximação do aluno com a instituição, e consequentemente com os professores.