Vivemos numa geração em que os jovens sentem mais prazer em estarem em lugares inapropriados do que na sala de aula onde se aprende a ser um bom cidadão. A falta de interesse em conhecimento dos alunos faz com que haja a cada dia mais professores frustados academicamente, consequentemente, a educação brasileira se torna insuficiente para formar profissionais qualificados para um mercado de trabalho exigente. De acordo como os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), indicia que 12,5% dos professores entrevistados no Brasil dizem sofrerem agressões pelo menos uma vez por semana, o resultado é alarmante e põe o Brasil no topo do ranking de violência em sala de aula, como resultado, a formação de profissionais na área da educação está diminuindo a cada ano. E contrate à isso, o índice de analfabetos cresce, preocupando tanto o governo quanto a sociedade visto que, quanto menos alunos em sala de aula, mais marginais nas ruas. A tecnologia é uma das grandes influenciadoras da falta de interesse dos alunos, que ao invés de dedicarem total concentração nas aulas, passam a maior parte do tempo usando aparelhos eletrônicos, assim, 38% dos acadêmicos do país são considerados analfabetos funcionais segundo os dados da ONU. Por conseguinte, as salas de aula estão se tornando verdadeiros campos de guerras onde não há respeito para com o próximo, e todos fazem o que querem e quando querem. Tanto o governo como as escolas devem criar medidas educatórias que visam a mudança de comportamento dos alunos para os mesmos progredirem. Utilizar novas ferramentas de ensino que possam prender a atenção do receptor; usar uma linguagem compreensível pois a maioria dos jovens se comunicam com gírias e dialetos diferentes. Com a contribuição de todos, podemos mudar tanto a educação quanto nossa realidade.