Em 1962 Paulo Freire alfabetizou 300 agricultores em 45 dias, no estado de Pernambuco. O educador, criou um método de alfabetização de adultos que não só ensináva-os a escrever, como também,  a participarem do mundo de forma crítica e consciente. Para provar que a educação continua mudando vidas como a desses agricultores, é que os professores na atualidade tem enfrentado pelejas diárias como, agressões verbais, físicas e a superlotação nas salas de aula. Esses são apenas alguns dos desafios que tentam impedí-los de serem instrumentos do conhecimento. Nesse sentido, é preciso analisar as principais causas dessa problemática em nosso país. O portal G1, noticiou o caso de uma professora que denunciou de 15 anos por agressão, em uma escola no Vale do Itajaí, Santa Catarina. Marcia Friggi disse à polícia que foi agredida com socos dentro da escola. Em entrevista a BBC Brasil ela fez um desabafo "Somos agredidos verbalmente de forma cotidiana. Fomos - os professores - relegados ao abandono de muitos governos e da sociedade. Somos reféns de alunos e famílias que há muito não conseguem educar..." É inadmissível que os professores passem por tamanhos problemas diariamente, tendo que lidar com a desvalorização da profissão, enquanto exercem uma das mais importantes profissões do mundo, com um salário miserável. De acordo com o site Globo Educação, o Brasil apresenta uma grande quantidade de salas de aula com superlotação, o que compromete a qualidade do ensino. Segundo o Professor Renato Veffer o ideal é ter de 25 a 30 alunos na sala, para assim garantir uma melhor aprendizagem. O sobrecarregado número de alunos acaba trazendo também dificuldade para o professor. As turmas cheias obrigam o professor a falar mais alto, o que pode acarretar em problemas de saúde, como calos nas cordas vocais. Sendo assim, é impraticável trabalhar nessas condições, corre o risco da voz já cansada desse indivíduo acabar sendo silenciada nesse mar de indiferença e desvalorização. Portanto, como medida mais ampla, as Escolas devem propor debates entre alunos e educadores sobre o respeito mútuo, no sentido de melhorar as relações entre esses indivíduos. Além disso, como ação específica, o Governo precisa criar e fiscalizar leis, de forma rigosa, a fim de assegurar maiores salários, a diminuição da superlotação em salas de aula e uma melhora significativa nas condições de trabalho dos professores. Garantindo dessa maneira, a realização dessa fala do educador Comenius "A arte de ensinar é sublime, pois destina-se a formar o homem, é uma ação do professor no aluno, tornando-o diferente do que era antes."