Um evento cada vez mais corriqueiro nas escolas brasileiras, principalmente nas públicas, é a violência contra o professor, seja ela verbal ou física. Além do fato que os professores estão com dificuldades cada vez maiores para lecionar, por diversos fatores, como, o grande número de alunos por sala e o uso de celular na aula pelos alunos. Vários professores já relataram terem sofrido agressões físicas por parte de alunos, como ocorrido em Pouso Alegre (MG), em 2016, onde um aluno de 16 anos agrediu o professor após uma discussão. Muitos educadores acabam desistindo de lecionar por medo de sofrerem outra agressão, o que é grave, visto que o aluno deve respeitar o professor como uma autoridade, dentro de sala de aula. E quando esse tipo de situação ocorre, põe-se em risco a autoridade e a hierarquia estabelecida dentro do ambiente escolar. Além de lidar com a violência em seu ambiente de trabalho, o educador tem de lidar também com a falta de interesse pelos conteúdos por parte dos alunos, já que esses estão demasiadamente distraídos com seus celulares para se interessarem pela aula. Isso desmotiva o docente levando-o a não querer lecionar mais, contribuindo assim para a defasagem do ensino público (que é aonde esse tipo de situação é mais freqüente). Portanto, para deixar o ambiente de trabalho mais seguro e mais atraente para o professor, deve ser banido o uso de celular em sala de aula, sob qualquer circunstância, a fim de que o aluno mantenha se focado na aula e com isso motive o professor. Além de ter punições mais severas para alunos que agredirem seus professores, como suspensões mais longas e prestar serviços comunitários enquanto estão suspensos.