Título da redação:

O futuro da cultura

Tema de redação: A questão indígena no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 27/10/2017

Após a colonização portuguesa, a quantidade de indígenas no Estado brasileira entrou em declive até 1950. Nesse sentido, com a promulgação da Constituição de 1988, a população de índios vem crescendo devido a exclusividade do território e acesso à saúde, todavia novas emendas constitucionais ameaçam o atual estilo de vida das aldeias e, portanto, corroboram com a conturbação do meio ambiente. Nesse sentido, a dimensão hordiena reflete um cenário desafiador seja possibilidade de novos conflitos agrários, seja pela dificuldade de manutenção da cultura tribal frente às novas mudanças. Mormente, analisando a situação sob um prisma estritamente constitucional, vale salientar os novos projetos de emenda: a (PEC) 215/2000 e a (PEC) 187/2016. A primeira deixa nas mãos do congresso nacional a administração das demarcações do território indígena, porém grande parte da bancada apoia a expansão do agronegócio e revogação de regiões homologadas em prol da economia agrária. Já a segunda, permite a exploração da área ocupada por empresas do setor privado. Com a aprovação das modificações, o número de cidadãos de tal etnia, hoje somados em cerca de 800 mil pessoas, diminuiria provocando a perda do de parte do patrimônio cultural. Ademais, segundo dados do IBGE referentes à 2010, cerca de 56% dos indígenas vivem na floresta amazônica. Além disso, como preservar a harmonia com natureza faz parte da cultura desses, pode-se afirmar que as regiões demarcadas pelo domínio de aldeias beneficiam a preservação florestal. Outrossim, o uso de tais áreas para fins financeiros poderia gerar conflitos violentos, por se tratar da sobrevivência e invasão da morada desses povos. Logo, podemos associar o cenário ao episódio vivenciado pelo povo asteca: perda do lar em virtude do benefício de outros. Por fim, depreende-se que do ponto de vista constitucional, os índios se encontram numa situação de risco. A aprovação das emendas poderia diminuir a sua população, gerar conflitos violentos, desfavorecer a natureza e o prejudicar patrimônio cultural imaterial. Destarte, cabe ao povo indígena se utilizar de artifícios tecnológicos para promover movimentos contra as mudanças constitucionais, em parceria com congressistas a favor de suas causas. Os movimentos devem ser organizados em grupos de redes sociais combinando passeatas organizadas. Dessa forma, a oposição popular pressionaria o Estado a abandonar os implementos beneficiando, assim, uma etnia, a cultura e o ambiente.