Desde o Período Colonial, com a morte de centena de índios, devido à escravização e as doenças vindas com os europeus, o índio trava uma luta para existir. Da mesma forma, na atual sociedade, há conflitos pela demarcação de terras e pela preservação da identidade indígena. É sabido que a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) atravessa uma crise devido aos cortes orçamentários e coloca em dúvida a sobrevivência dessa etnia. Além disso, a má distribuição de terras tem deixado inúmeras vítimas no Norte do país, com as frequentes brigas entre fazendeiros e indígenas, pois a bancada ruralista do Estado defende os interesses do agronegócio, todavia prejudica toda uma população que depende daquela área para sobreviver. Ademais, no século 19, a literatura idealizava um índio romantizado, como em “Iracema”, de Jose de Alencar, na necessidade de uma ideologia nacional. No entanto, a figura estereotipada não se encaixa a realidade atual, visto que muitos vivem nos centros urbanos, usam da tecnologia e compartilham da nossa cultura, mas continuam a lutar pelos direitos instituídos na Constituição Federal de 1988, o direito a terra, respeito aos seus costumes, línguas e crenças. Destarte, medidas são necessárias para reverter esse cenário. O Governo Federal irá designar maiores recursos para as causas indígenas. Além de que, o Poder Executivo inclua uma bancada com representantes de descendência indígena, com o intuito de ampliar o processo decisório de suas terras. Logo, um futuro onde o índio é respeitado será possível.