Apesar de em “O Guarani”, de José de Alencar, o índio ter a figura do herói, ele na vida real tem como desafio a sobrevivência. Com o descobrimento do Brasil pelos portugueses, vieram doenças e a exploração do território indígena, o qual era todo o país. Atualmente, as dificuldades estão no acesso à saúde, educação e nos latifundiários que buscam tomar posse do pequeno território das tribos aborígines brasileiras. Assim, temos índios morando distante dos centros urbanos, consequentemente longe dos hospitais e escolas. Com isso, temos a dificuldade para tratar e educar essa parte da população, tendo como resultado a exclusão social do indígena. Devemos estar atento as necessidades básicas de toda a população. Além do mais, a contaminação dos agrotóxicos acaba influenciando na dieta, por consequência na qualidade da carne dos animais da região,os quais são caçados e usados na alimentação. Complicando ainda mais a sobrevivência dos aborígines tupiniquins. Além disso, os fazendeiros tentam tomar as terras indígenas de forma violenta. Com isso, temos fazendas invadindo as reservas destinadas aos índios. Dessa forma, eles perdem o espaço, que tem como função a subsistência, para dar lugar à plantações e criações de gado. Até mesmo perdendo espaço no legislativo, que com a PEC 15 busca restringir o território aborígene e dificultar a ampliação do mesmo. Assim, privilegiando os latifundiários que sustentam o PIB do país, e prejudicando quem tem como único objetivo sobreviver. Em suma, precisamos do poder legislativo, para regulamentar os direitos indígenas. Por meio de uma lei que adéque o uso de agrotóxicos, o território e o índio. Trazendo saúde, educação e a produção sustentável para as aldeias, sem alterar a cultura e o meio ambiente à sua volta. Além disso, junto com o Governo Federal, um projeto envolvendo o SUS (Sistema Único de Saúde) e o MEC (Ministério da educação). Por meio de postos de saúde e escolas feitas dentro das aldeias. Indicando universidades para enviar estudantes e professores, para gerir os postos, funcionando como estágio obrigatório. Tendo em vista um aproveitamento de aprendizagem e serviço prestado. Facilitando o acesso as necessidades básicas descritas na Declaração dos Direitos Humanos e conduzindo a índio à sociedade.