Durante o período do Romantismo no Brasil (1836-1881), a figura do índio foi elemento central, exaltando-se os valores nacionais e idealizando esses como heróis. Porém, atualmente, observa-se uma constante degradação da preservação da cultura indígena através da falta de demarcação de terras e exclusão desses na sociedade. Com efeito, a deterioração da conservação da cultura dos povos tupiniquins está associada com a aprovação da PEC 215.Tal situação, segundo o site “De carta capital”, (de 2016), no qual transfere do poder Executivo para o Legislativo a demarcação das terras indígenas. Ademais, com essa “aprovação”, os fazendeiros e latifundiários seriam beneficiados, e os direitos dos índios prejudicados em relação às terras ocupadas e consequentemente se deslocariam para a área urbana. Outrossim, é válido salientar que a expulsão dos índios na sociedade acontece pela vulnerabilidade social. Nesse contexto, segundo o site “ Wol”, (de 2016), existem menos de 100 vereadores e prefeitos indígenas no país. Somado a isso, os casos de corrupção na Fundação Nacional do Índio (FUNAI), fazem com que na maioria das aldeias indígenas, seja escasso o acesso à saúde, educação e transporte. Consequentemente, a ascensão social e a inserção no mercado de trabalho ficam prejudicados. Destarte, a ausência da delimitação dos territórios indígenas e a retirada desses da sociedade, contribuem para a destruição da sua cultura. É preciso, portanto, que o Governo Federal, através do poder Executivo, faça a regularização da PEC 215, a qual transferir-se-ia o direito das terras aos povos indígenas de caráter irrevogável, com a finalidade de evitar o êxodo rural. Cabe ainda, a Receita Federal, repassar mais impostos à FUNAI, para criar mais hospitais, escolas e melhore os meios de transporte nas aldeias indígenas, com o fim de promover a melhoria da qualidade de vida e inserção no mercado de trabalho.