Título da redação:

Caminhos para o ufanismo indígena na modernidade líquida

Tema de redação: A questão indígena no Brasil contemporâneo

Redação enviada em 14/05/2017

Caminhos para o ufanismo indígena na modernidade líquida Desde o período colonial brasileiro, as mudanças positivas no tratamento ao indígena não foram efetivadas. Segundo o site jornalístico Pragmatismo Político, as manifestações dos nativos no Distrito Federal, em abril do corrente ano, são tratados com truculência pelo Estado através das forças policiais. Em oposição ao contexto literário da primeira geração Romântica, na qual o ufanismo e a exaltação dos primeiros povos eram narrados no romance Iracema. Neste sentido, portanto, a problemática da falta de valorização cultural e, os diretos indígenas precisam ser questionados. Ainda mais na história nacional, os índios eram confinados, explorados, mutilados e abusados pela Ditadura militar em 1964. No intuito de construir à ordem pós-golpe militar, o Reformatório Krenak, campo de concentração étnico para "reeducação", provocou o apagamento cultural dos Guaranis e Kaingans. Por consequência, dialetos e costumes forma parcialmente perdidos, logo, a formulação de medidas resgatará a essência dos povos sobreviventes deste massacre. Com efeito, o Estado cria a Fundação Nacional do Índio no propósito de suavizar o impacto histórico. Apesar de, o órgão governamental garantir os direitos e assistência aos nativos, ainda existem problemas na demarcação de terras devido ao sistema capitalista. Neste sentido, Zygmunt Bauman, na obra Modernidade Líquida, classifica o sistema financeiro como parasitário, sempre explorando organismos para sobreviver. Desta forma, o interesse do agronegócio sobrepõe ao indígena e, certamente, esse embate dificultará a obtenção do direito à terra aos índios. Dessa maneira, a valorização indígena precisa ser resgatada como foi na primeira fase do romantismo brasileiro. Logo, diferente dessa, não pode ficar, apenas, no papel e é imprescindível que o ministério da educação não só crie uma disciplina de valorização indígena no ensino fundamental, como também ofereça licenciatura de letras em tupi-guarani. Ademais, como medida de diminuir o embate, entre o agronegócio e a valorização indígena, é necessário o poder executivo ofereça incentivos fiscais para as empresas do setor agrícola que permitam devolver as terras aos índios. Além disso, à mídia, com seu poder de difundir ideias pode realizar campanhas educativas em parceria com à união e disponibiliza-las a sociedade em mídia social e televisiva. Só assim, conseguiremos reacender a cultura que é à base da formação da sociedade brasileira.