Desde que aprendeu a manejar o fogo e a roda, o homem passou a gerar uma força produtiva, a qual desencadeou as invenções, as conquistas e o progresso. No entanto, essa produtividade vem prejudicando o relacionamento entre aa população, refletindo até mesmo no núcleo familiar, que a cada vez mais vão se distanciando, deixando a sua convivência em segundo plano, tornando-a escassa. O avanço tecnológico que a terceira revolução industrial promoveu, possibilitou um acesso imediato a novas informações e pessoas e, impulsionada pela internet, a tendência do mundo contemporâneo é que as pessoas busquem dialogar com pessoas mais distantes, priorizando essas pessoas, sendo assim, aumentando a problemática em questão, e o relacionamento familiar que já encontrava dificuldades relacionada ao curto tempo de interação, encontra, agora, outro desafio. Por outro lado os novos dispositivos nem sempre prejudicam a convivência, há diversos casos em que tecnologias faz com que integrantes familiares possuam uma interação, mesmo longe de casa. Outro aspecto ligado a esse problema é a cultura da desvalorização do modo de convivência tradicional estabelecida no país, a qual ainda é fortalecida pela ausência de políticas públicas de conscientização da população a favor da união e diálogo familiar. É fundamental pontuar também que a própria família proporciona esse problema, permitindo as crianças a terem contato cada vez mais precoce à esse mundo moderno, uma vez que, quando a criança é recompensada por algo, os responsáveis à presenteiam com videogames e celulares. Dessa forma, visando diminuir os desafios do relacionamento familiar do relacionado as tecnologias, a ação do terceiro setor e do Governo Federal é necessária. O terceiro setor –composto por indivíduos que se organizam para obter melhorias para a sociedade- por meio de palestras e grupos de discussão, deve mostrar o quão é prejudicial para a família uma criança envolver-se precocemente com esses dispositivos, tentando, desse modo, promover um contato mais tardiamente. Cabe também ao Governo fazer o uso dos meios de comunicação, através de impostos recolhidos pela Receita Federal, para evidenciar a importância de manter laços familiares. Ademais, visto que essas tecnologias estão inseridas no cotidiano do brasileiro, o Governo deve criar e apoiar dispositivos e aplicativos que articulem a união das famílias.