Smartphones. Tablets. Gadgets. Video Game. Smart TV. Essas são apenas algumas das inovações advindas da globalização. Apesar do constante bombardeamento de informações, o uso exagerado proporciona graves consequências, como o enfraquecimento dos laços afetivos entre familiares. Em primeiro lugar, é cada vez maior a dependência de smartphones para receber informações, e, até mesmo, utilizá-lo como extensão do trabalho. Todavia, essa prática afasta as pessoas do convívio familiar, como evidencia a pesquisa realizada pela Universidade de Boston: os celulares estão presentes nos relacionamentos familiares, até mesmo durante as refeições. Por conseguinte, é importante salientar o distanciamento entre pais e filhos. Em um estudo realizado pela revista Highlights, mais de 50% das crianças afirmaram que, em virtude do celular, os pais estão mais distantes. Consequentemente, há uma carência de aspectos afetivos maternos e paternos, essenciais para o desenvolvimento infantil. Além disso, as atitudes dos pais refletem nas atitudes das crianças. Pesquisas demonstram que até mesmo crianças menores de dois anos já utilizam dispositivo mobile. Fato é que a linguagem das tecnologias está cada vez mais acessível e atrativa. Contudo, inúmeras são as consequências: problemas de visão e postura, distúrbio do sono, diminuição do rendimento escolar, entre outros. Fica evidente, portanto, que o uso demasiado das tecnologias fragiliza os relacionamentos familiares. Desse modo, recai sobre o indivíduo, o compromisso de administrar com mais consciência as inovações proporcionadas pelo mundo globalizado. Os familiares devem, não somente fiscalizar o uso de tecnologias, mas também oferecer aos seus filhos um repertório de atividades variadas. A mídia, por sua vez, pode atuar por intermédio de campanhas que incentivem o contato familiar. Dessa forma, será possível construir o progresso sem desconsiderar a ordem.