Desde os processos denominados “ revoluções tecnológicas”, e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente preconizando tecnologias, em detrimento do convívio social. Nesse sentido, relações mediadas por celulares se tornaram mais importantes do que as presenciais. Com isso, surge essa problemática, seja pelo distanciamento do convívio familiar, seja pelas consequências que a falta de interação no âmbito familiar e o uso desfreado da internet trazem para os usuários. O diálogo é uma das bases para o desenvolvimento e a harmonia das famílias, mas, na atualidade ele foi substituído por um silêncio contínuo, motivado pelo do uso cada vez mais das redes sociais no contexto familiar. Tal quadro, desencadeia um distanciamento no convívio, aliais, é o que aponta uma pesquisa feita pela desenvolvedora de software Kasperskey Lab, em que um a cada três usuários de redes sociais diminuem a comunicação ao vivo com familiares. Outrossim, destaca-se o pensamento do filósofo Kant, em que o ser humano é em suma, o que a educação faz dele. Logo, em famílias que os pais não prestam atenção no uso contínuo de celulares pelos filhos e não são participativos na educação, resulta em filhos desatentos para atividades escolares, prejudicando assim, o rendimento escolar. Em consequência do exposto, a utilização desregrada da internet acarreta em transtornos à saúde, como é o caso da Normofobia, do inglês “ no mobile phobia”, ou seja, medo de ficar sem celular. Tal quadro pode desencadear a depressão e posteriormente até o suicídio. Para que se atenue esse cenário problemático, portanto, é imprescindível a junção do Ministério da Educação e Saúde, e a partir dessa junção formulem em parceira com centros tecnológicos aplicativos que limitem de certa forma o uso de celulares de cada família, assim, sempre que for atingido um tempo de navegação máxima, ocorra a conscientização sobre os malefícios dessa navegação para à saúde. Ademais, outro ponto importante, é o papel dos governos estaduais e municipais na formulação de palestras que visem alertar os pais sobre o papel deles na educação dos filhos e que a falta do diálogo e a não limitação na utilização da internet compromete o aprendizado das crianças.