A Revolução Técnico- Científica do século XX inaugurou a Era da Informação e impulsionou a globalização. Entretanto, amiúde, esse mundo tecnológico encontra desafios no seio familiar. Pois, seu por uma lado os cientistas da Universidade de Yale (EUA) mostram que 62% das crianças afirmam que seus pais estão distraídas demais para ouvi-los. Por outro, estudantes da Universidade de Boston demonstram que a dinâmica entre casais, também, têm sido afetadas negativamente. A família com dependência da tecnologia sofre impactos convívio. A desorganização interna de familiares pode ser prejudicial em diversos campos como: emocional, social, financeiro e educacional, bem como nas atividades rotineiras. Impedindo a manutenção de afeto entre cônjuges. Esquecendo-se que a vida real é mais latente que a virtual. "De cinco anos pra cá, a tecnologia foi se popularizando e hoje em dia o smartphone está acessível para qualquer pessoa" explica a pediatra Evelyn Einstein, professora e coautora do livro Vivendo esse mundo Digital. Um levantamento do Data Folha revela que as crianças que estão próximas as suas datas de aniversário, pedem aos pais aparelhos eletrônicos de presente. Esse fascínio pela tecnologia se dá pelas luzes, cores e animações e os sons que estão aparecendo nas telinhas de tabletes ou celulares. Muitas vezes até prejudicando a visão dos infantes pela superexposição. Logo, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que o tempo total que as crianças entre 2 a 7 anos passe em frente as mídias não exceda 2 horas por dia e que os pais conversem com as crianças para que desliguem o aparelho eletrônico. A Medicina Familiar, enquanto setor do SUS, aconselha aos pais e adultos que se coloquem os celulares, tablets e notebooks em ambientes da casa menos frequentados. Instrui, também, a fazer programações familiares de interação mútua com aparelhos celulares desligados por exemplo.