A hegemonia do modelo capitalista foi um grande precursor das mudanças que ocorreram nas famílias contemporâneas brasileiras. Uma vez, que o capitalismo propaga a ideia de consumo, principalmente de bens eletrônicos. Em consonância, entra o fato do excesso de horas da má utilização desses aparelhos, que pode prejudicar tanto a interação familiar quanto a saúde do individuo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o brasileiro passa cerca de 650 horas por mês conectado a internet. Esse número mostra a discrepante dependência das pessoas em relação a esse meio de comunicação. Além disso, estimasse que 20% do tempo diário de um adolescente é destinado a família, evidenciando a atual falta de tempo das famílias do século XXI. Com isso, entra em contexto uma incógnita relacionada a saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que um celular tem mais bactérias que um vaso sanitário. Também à casos de radiação que é dissipada por esses aparelhos, que podem expor seus consumidores a riscos sérios de saúde física e mental. Portanto, novas medidas são necessárias para solucionar essa questão. O Ministério da Saúde juntamente com o Ministério da Educação(MEC), deverá elaborar palestras anuais sobre os malefícios ocasionados pelo excesso de horas em aparelhos eletrônicos. Esse ato acarretará em uma conscientização dos jovens sobre os usos desses aparelhos. Com isso, o Ministério da Comunicação, terá que elaborar folhetos educativos, ilustrando não só a quantidade de radiação dissipada por aparelho como também o tempo de uso recomendado. Esse folheto ajudará a população a se conscientizarem sobre os riscos causados pelo uso continuo desses aparelhos. Segundo Immanuel Kant, " o ser humano é aquilo que a educação faz dele, se seguirmos essas regras educacionais vamos conseguir conciliar tecnologia com família e também com muita saúde.