A família é considerada uma instituição responsável por promovera educação dos filhos e influenciar o comportamento destes no meio social. Contudo, na recente era digital, o núcleo familiar, dependente da tecnologia, sofre impactos no relacionamento. A desorganização familiar proveniente do uso exagerado de tecnologias, pode ser atingida em diversos campos, sejam eles emocionais, sociais, financeiros, educacionais e nas atividades rotineiras, impedindo o funcionamento saudável da família no dia-a-dia, com risco de danos no futuro. O lado ruim da tecnologia é interferir negativamente no diálogo dos habitantes de um lar. Para o renomado psiquiatra, Augusto Cury em seu livro “Necessidades do momento”, “o diálogo está morrendo. Pais e filhos não cruzam suas histórias, raramente trocam experiências de vida. A família moderna está se transformando em um grupo de estranhos, todos ilhados em seu próprio mundo”. Afim de solucionar tal problema, cada lar poderia estabelecer regras de convivência excluindo, na maioria das vezes, o uso de celulares, tablets e notebooks. Assim, aumentaria o tempo para o diálogo e também para o saudável e correto convívio familiar, de um passado não tão distante.