Com a popularização da internet a partir dos anos 2000, um novo tipo de comunicação e entretenimento começou a ganhar força: as redes sociais. As novas tecnologias trouxeram grandes benefícios à população, independentemente da distância, o constante contato com parentes permite manter laços estreitos. Entretanto, o diálogo entre pais e filhos está ficando para traz. Quanto a essa questão, é possível afirmar que a tecnologia aproxima quem está longe e distancia quem está perto. A cena mais comum em um lar é: todos na sala com a televisão ligada, e cada um mexendo no seu celular. E por muitas vezes, o diálogo que deveria ser presencial, está sendo por meio digital dentro do mesmo espaço. Quanto a isso, os relacionamentos familiares estão sendo através de um click, impedindo o funcionamento saudável da família, como conversas olho no olho, abraços e carinhos. Segundo uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação, 65% das crianças entre cinco a nove anos já utilizam o celular. É comprovado que a utilização desses recursos traz benefícios à aprendizagem e raciocínio lógico, porém não se deve fechar os olhos para as restrições que ela provoca se não for limitada. Os aparelhos eletrônicos vêm substituindo as brincadeiras tradicionais, como o futebol, pega-pega e até mesmo simples pedaladas no parque com a família e amigos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cumpre ao Governo Federal a investir em aulas recreativas, contratando mais professores da área de educação física e de artes. Cabe o Ministério da Educação, junto com a mídia, laborar campanhas para conscientizar os jovens o lado positivo e negativo sobre as novas tecnologias. Além disso, é necessário a família determinar limites quanto ao uso dos celulares e computadores. Essas atitudes levarão as pessoas a serem menos reféns do mundo digital.