Conforme o Albert Einstein, a tecnologia excedeu a humanidade. Nesse contexto, é indubitável que o advento tecnológico atribuído pela Revolução Industrial, permitiu uma mudança profunda no modo de vida hodierna. Diante dos quais, destacam-se a rapidez associada ao acesso às informações massivas e a forma de comunicação, sob esse ângulo, o uso das ferramentas como smartphone, tornou-se uma marca da contemporaneidade. Contudo, será que as pessoas as têm utilizado de forma adequada? Em primeiro plano, é incontrovertível que o uso dessas ferramentas facilitou a interação humana. Uma vez que a possibilitou a aproximação das relações devido a viabilidade de compartilhamento de mídias e o contato com os indivíduos independendo da distância geográfica. Contudo, através deste trecho- " no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho", do poeta modernista Carlos Drummond, vê- se que o desequilíbrio equivocado no que tange à interferência tecnológica nos ambientes familiares figuram-se como um obstáculo na conjuntura vigente. Visto que o ritmo acelerado atribuído pelo estilo de vida moderna, desenvolveu-se um tipo de comportamento obsessivo, caracterizado pela busca e checagem frequentes acerca das atualidade midiáticas, impulsionado pela necessidade de ficarem conectadas, mesmo que, na maioria das vezes, não estejam fazendo algo útil e,gera-se então, o vício tecnológico, o qual resulta em impactos variados nas esferas sociais doméstica. Além disso, vale enfatizar que mais da metade da população possui conexão à internet, devido a expansão da banda larga, o que justifica o fácil acesso aos dados independente da faixa etária. No entanto, em virtude dessa atitude de dependência tecnológica crescente, é possível correlacionar-la ao quadro de alienação familiar, isto é, o distanciamento gerada entre seus membros devido a ausência de comunicação. Por um lado, o uso dessas sofisticações trouxeram a sensação de prazer, mas por outro, a interação "offline", ou seja, na vida real, tornaram- se silenciada e resta, apenas, os deslizamento dos dedos na tela do smartphone, o que fez-se mera refém deste. Desse modo, favorecendo tais imbróglios como brigas familiares e a queda de desempenho escolar dos menores, ambos ocasionados pelo desvio de atenção, afetando assim, a hegemonia no campo familiar. Diante do exposto, fica evidente, portanto, que tal impasse mostra-se uma grande pedra a ser removida para a fim, conquistar a hegemonia no relacionamento familiar. É fundamental a criação de programas educativos de caráter referente aos impactos tangente ao esse uso desmoderado e ao incentivo de interação "offline", como a prática de atividade ao ar livre, a fim de aprimorar a consciência social da população e , orientar-lo nessas situações análogas, para que de modo crescente, tal excesso possa ser amenizado.