No Brasil, um causador de distanciamento familiar é a falta de diálogo. Essa, agregada ao avanço tecnológico, contribui para uma má formação na educação do indivíduo. Segundo Immanuel Kant “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”. Sabe-se que a família é a célula mater da sociedade. Pois é nela onde o ser humano nasce, cresce, se reproduz e morre, ou seja, o ciclo da vida. Dentro do núcleo familiar o indivíduo aprende e obtém educação. Logo, quando há pouco diálogo familiar, problemas podem ocorrer no desenvolver educacional. Ademais, com o avanço da tecnologia proveniente da Revolução Industrial, que possibilitou o fácil acesso à “internet”. Se a conversa no convívio familiar era escassa, se tornou mais ainda. Visto que os aparelhos eletrônicos tomaram espaço na vida das pessoas a ponto de terem nomofobia. Porquanto, alguns deixam de fazer seus afazeres para passar o tempo na “web”. A educação familiar ficou precária pois a tecnologia está impregnada nos seres humanos, que por sua vez, também distanciou as famílias. As consequências que isso pode causar na formação de uma pessoa são diversas. Desde formar um ser humano com pouca capacidade de fala até um ser humano sem ética, pois não teria princípios e nem posicionamento social adequado. Destarte, faz-se se necessário o Governo Federal, sob a forma do Poder Legislativo e em parceria com o Ministério da Educação (MEC). Criar leis para a implantação de palestras, voltadas para famílias, ministradas por sociólogos e filósofos. Apresentando os problemas causados pelo mau uso do aparelho e as consequências. Visando a conscientização dos pais e responsáveis sobre o uso excessivo de aparelhos eletrônicos. Instruindo-os a estabelecer controle e uso adequado. Incentivando também o diálogo familiar e a educação.