Após a segunda metade do século XX ocorreu a Revolução Técnico-científica, que trouxe diversos avanços para a sociedade. A partir desse período as novas tecnologias foram permeando no cotidiano social, fazendo-se presentes em quase tudo. Dessa forma, usa-se aparelhos digitais a todo momento, e o que é um grande progresso está se tornando um enorme desafio, já que as inovações tecnológicas estão prendendo a atenção dos indivíduos e transformando-se em uma barreira no relacionamento familiar. Com o advento da globalização vemos muitas pessoas levarem parte de seu trabalho para casa, pois tornou-se possível realiza-lo em tal local graças ao fenômeno supracitado. Porém, tal fato atrapalha o convívio da família, porque o tempo que era dedicado as relações pessoais torna-se extensão da jornada de trabalho. Sendo assim, transformaram-se cada vez mais escassos os momentos destinados a manutenção da saúde familiar. Outrossim, nota-se que grande parte dos adeptos às inovações tecnológicas são crianças e jovens, que costumam acessar a internet pelo celular ou tablete todos, ou quase todos os dias. Isso é exposto em uma pesquisa realizada pelo Cetic.br em 2014, onde 82% das pessoas dessa faixa etária ficam conectadas o dia todo. Dessa maneira, os filhos também ficam alienados ao relacionamento familiar, deixando este degradar-se. Nesse contexto, nota-se que a tecnologia vem tornando-se um empecilho no convívio da família, e medidas devem ser tomadas para solucionar o impasse. Portanto, é viável que os meios de comunicação de massa, financiados pelo governo, veiculem propagandas que visem a conscientização dos indivíduos quanto a importância da relação com a família. Bem como palestras de cunho educacional, realizadas nas escolas, promovidas pela Secretaria de Educação, que mostrem aos pais e filhos a necessidade do diálogo, companheirismo e harmonia em seu tempo juntos. Somente assim o Brasil conseguirá erradicar o problema das novas tecnologias no convívio social.