Durante o auge da Guerra fria, Estados Unidos e União Soviética, em estado de tensão, desenvolveram suas tecnologias para armazenamento e compartilhamento de informações, assim surgiu a internet, que foi precursora de diversas ramificações da tecnologia como: Smartphones, notebooks, videogames e afins; Tal avanço já é desfrutado por mais de 100 milhões de brasileiros, segundo pesquisa realizada pelo IBGE. Atualmente, a maioria das pessoas usa a internet para acessar redes sociais, que tem por objetivo, aproximar pessoas, no entanto, o que acontece é exatamente o oposto. Com o passar do tempo, o convívio social está sendo substituído por relações digitais, a ponto de indivíduos dentro de uma mesma casa se comunicarem via aplicativos de mensagens instantâneas. Este tema está crescendo, evidenciando que estamos passando por um processo de transformação social, porém de uma forma negativa, como já criticava, desde o início de 2012, a série Black Mirror, da Netflix. A crítica é voltada para como nos damos com o crescimento da tecnologia e, um dos assuntos abordados é a falta ou negligência de uma relação de contato pessoal entre os indivíduos. Com isso, as relações familiares ficam mais superficiais, podendo acarretar uma série de problemas no ambiente, como falta de empatia, desenvolvimento psicossocial dos filhos e até rompimento de laços matrimoniais. Em linhas gerais, Aristóteles dizia que o homem é um ser social, logo, tende a se socializar; O que ocorre demasiadamente com o crescente número e formas de aplicativos relacionados a esse fim. Diante do impasse, medidas devem ser tomadas. O poder executivo, por meio do Ministério das Comunicações deve, em parceria com a mídia, promover conteúdos que alertem sobre o uso indiscriminado da tecnologia e, por outro lado, as escolas, atuando junto com os pais, devem explicar para as crianças que existem pontos negativos ao desfrutarem de forma errada de aparelhos eletrônicos.