Quando a Internet teve seu auge e se espalhou pelo mundo todo, muitos ficaram maravilhados com as suas possibilidades, enquanto muitos ficaram receosos com seus possíveis efeitos. Com o tempo, as pessoas foram se acostumando e usufruindo de todos os seus benefícios. Porém houve aqueles que usaram-na com fins ilícitos, como pedofilia, crimes virtuais, tráfico de drogas, entre outros. Assim acontece com os “smartphones”, o problema não está no dispositivo em si, mas no modo como as pessoas o usam. As famílias estão encontrando dificuldades em usar o celular como seu aliado e não como um distanciador da convivência. A qualidade do tempo em família é crucial para o bom desenvolvimento das crianças, que devem ser olhadas e cuidadas. Desde cedo observa-se muito pais cansados que colocam músicas e desenhos no “tablet” ou celular para distrair seus filhos, enquanto os mesmos mexem nos seus “smartphones”, aproximando-os de quem está longe e afastando-os de quem está perto, no caso, os filhos. As consequências para o uso excessivo da tecnologia ainda não foram totalmente descobertas, mas o afastamento dos pais em relação aos filhos já é sabido que é bastante prejudicial. A perda da convivência de qualidade, do conversar à mesa durante as refeições, saber como foi o dia na escola, no trabalho, do aconselhamento e da troca de experiências em família, tudo isso prejudica a formação do ser humano como um todo. Assim como todas as tecnologias, a utilização dos “smartphones” tem seus prós e seus contras. A questão a ser observada está em como esse dispositivo será utilizado, cabe aqui a moderação e o bom senso. A partir dessa premissa, o tema foi desenvolvido buscando-se achar esse limiar entre o uso excessivo e o uso saudável de celulares inteligentes. A solução é que se use para aquilo que é vantajoso, como estudos, pesquisas, trocas de mensagens entre familiares distantes, resolução de problemas de trabalho e até para lazer, desde que se estipule horários e tempo diário de uso.