Relativo ao relacionamento e contato familiar, pode-se dizer que, no contexto das novas tecnologias, enfrenta inúmeros desafios, visto que não só há a troca de momentos familiares por mais horas de conexão, mas também a preferência em se aproximar de pessoas distantes, estreitando, assim, a relação com pessoas próximas. Não há dúvidas quanto à infinidade de benefícios advindos com a internet, contudo, seu uso de forma errada também resulta em muitos problemas. Dentre as famílias contemporâneas, por exemplo, são raras as que se relacionam presencialmente com frequência. O motivo dado por essas famílias é a falta de tempo, mas se invalida nos momentos livres em que cada membro está com um smartphone nas mãos e raramente dialogam, caracterizando a influência tecnológica nas relações familiares. Convém lembrar ainda que a distância foi outra barreira superada pelas tecnologias globalizadas de comunicação instantânea. A possibilidade e facilidade de trocar mensagens em tempo real com qualquer pessoa conquistou os conectados. Porém, mesmo beneficiando a aproximação de uns, contribui para o afastamento de outros na medida em que pessoas próximas ignoram umas as outras para conversar com pessoas distantes. Infelizmente essa característica da sociedade atual contribui com o aumento dos problemas de convivência em locais como empresas, escolas e, principalmente, os lares. O relacionamento familiar é, portanto, prejudicado no contexto em que as novas tecnologias são utilizadas erroneamente. Como as tecnologias viciam e afetam a percepção humana, o MEC poderia organizar, nas escolas, palestras que explicitem o distanciamento famílias e que estimulem esses jovens a difundir o conhecimento dessa consequência para toda a família. Somado a isso, as redes sociais poderiam, frequentemente, enviar frases reflexivas acerca do relacionamento familiar e do valor do contato presencial. Assim, todos os membros da família seriam estimulados a melhorar o contato e relacionamento entre si.