Nós recebemos intervenções da globalização em nosso cotidiano, percebe-se que com todo o avanço tecnológico que estamos vivendo, alguns valores tem sido deixados de lado, pois estamos ocupados demais com nossa vida virtual. Recentemente, uma pesquisa mostra que cerca de 70% das crianças, entre 6 a 12 anos tem um aparelho eletrônico, mas será que elas têm maturidade para tal tecnologia? Querendo ou não devemos aceitar que vivemos na era da informática e que isto faz parte de nosso presente, mas esses aparelhos caso não utilizados com sabedoria e cautela pode acabar se tornando um sério problema. Uma psiquiatra brasileira, em uma entrevista ao SBT Brasil , diz: "Os pais devem estar atentos, uma criança ainda não sabe ate aonde sua vida tecnológica é saudável", a taxa de crianças que desenvolvem nomofóbia aumentou 39% nos últimos 6 anos. Mas não são apenas as crianças que não sabem administrar seu tempo, os adultos não abandonam seus aparelhos, existe até mesmo uma fobia quando não estão com eles. A família tradicional e seus valores tem sido soterrados e substituídos por um padrão de vida onde a tecnologia dita as regras. Não se pode negar que quando utilizamos a tecnologia a nosso favor, ela pode se tornar uma grande aliada, mas a realidade da maior parte da população é que a dependência dele os torna irracionais e totalmente manipuláveis, pois vivemos os padrões impostos pela globalização e perdemos, de certa forma, momentos simples como sentar-se a mesa com seus filhos e ter um momento de afetividade. Temos deixado a tecnologia roubar de nós momentos que não voltam e sobra apenas o remorso por não ter controle sobre nosso vicio, que sem perceber acaba nos levando a um caminho sem saída e sem volta, pois o tempo perdido não se pode recuperar