A tecnologia e os relacionamentos familiares estão se tornando grandes inimigos na sociedade contemporânea. Nas atuais sociedades modernas, os relacionamentos estão sendo por meio de mensagens geradas por celulares, computadores e tablets, raras são as conversas com contato físico, um abraço ou um carinho. A maioria das pessoas acham que essas mensagens ajudam a manter o contato com os parentes, amigos e conhecidos, já que elas são bem práticas e rápidas, dando a justificativa que não tem tempo para fazer uma visita devido ao seu trabalho ser bem cansativo. E é nesse contexto que as crianças vão se desenvolvendo, em um mundo totalmente acelerado. Primeiramente, deve-se destacar que a tecnologia trouxe muitos benefícios para as sociedades, facilitando a comunicação entre as pessoas e com o mundo todo. Permitindo o acesso a variados conteúdos e culturas diferentes, no entanto, essa maravilha que a tecnologia trouxe também causa impactos negativos, pois as pessoas não conseguem controlar a sua dependência com esses aparelhos tão pequenos. A sua mau utilização traz danos irreparáveis ao convívio familiar e na educação escolar dos filhos, que ficam cada vez mais deprimidos, rebeldes e como consequência tendo um péssimo rendimento escolar. Por outro lado, quando se trata de famílias que possuem membros morando em locais diferentes, a tecnologia é uma grande amiga dessas pessoas, pois facilita o contato entre eles, por meio de programas como o Skype ou aplicativos como o Facebook e o Whatsapp, que permite a troca de mensagens, fotos e vídeos. É notável que a tecnologia diminui o diálogo com as pessoas de todas as formas, principalmente com as gerações mais novas, que cresceram dentro desse ambiente em que os pais quase não tinham tempo para conversar ou brincar devido ao intenso envolvimento em seus trabalhos. Logo, o problema não está na tecnologia em si, mas sim em como as pessoas as utilizam e a administram em suas casas e famílias. Para resolver essa situação seria necessário que o Ministério da Saúde junto ao Governo Federal fizessem uma campanha em TV, rádios e jornais, explicando como a tecnologia pode afetar a vida de cada um, principalmente para as famílias que possuem filhos. Já que, estes serão os futuros cidadãos brasileiros e por isso precisam de uma base familiar sólida para se tornarem pessoas equilibradas emocionalmente. Além disso, as próprias empresas que fabricam estas tecnologias podiam fazer propagandas de como a vida real é mais importante que a virtual, enfatizando que a tecnologia veio para somar e não para prejudicar a comunicação entre os seres humanos.