Dos primórdios da educação brasileira feita pelos Jesuítas aos índios no século XVI e XVII, ao advento da internet e o ensino a distância, o Brasil sofreu diversas mudanças no processo educacional. Exceto pelo fato de ter o professor como o principal e em muitos casos, o único pilar na transmissão do conhecimento. Dos problemas encontrados no ensino a distância, o principal é a desistência ou evasão. A falta de auto disciplina para estudar sem um acompanhamento constante de um professor, é um desafio a ser superado na educação não presencial. Os modelos educacionais de base e fundamentais fazem do professor o principal agente no processo de passagem de conhecimento e informação, quando deveria ser estimulado desde as séries iniciais a pesquisa pelo próprio aluno, tornando o professor um orientador nessa busca e não o único ponto de acesso. O aluno que desde cedo é acostumado a estudar e pesquisar sozinho se adapta melhor no modelo de ensino remoto. Ademais, em uma perspectiva mais abrangente, o ensino a distância é uma poderosa ferramenta, pois pode otimizar o tempo numa sociedade cada vez mais atarefada. Permite ao aluno estudar em qualquer lugar e horário, até mesmo nos longos períodos de engarrafamentos que existem nos grandes centros urbanos. A disciplina e controle do tempo são fundamentais para lograr êxito nas plataformas virtuais sem a presença permanente de um professor. Portanto, para que a educação não presencial possa se consolidar, é preciso um amadurecimento do aluno brasileiro. Para isso, o Governo Federal pelo Ministério da Educação deve alterar os Parâmetros Curriculares Nacionais de educação , estabelecendo novas diretrizes para condicionar os professores ao ensino orientado à pesquisa do próprio aluno tendo o professor como orientador, o que pode contribuir com a formação de alunos mais independentes. A família, por sua vez, também pode atuar nesta formação, estimulando as crianças a fazerem mais pesquisas e buscando conhecimento de forma autônoma, seja pela internet ou livros. a serem mais críticas na produção do conhecimento.