A revolução tecnológica no século XXI permitiu um rápido acesso e transmissão de informações. Com isso, a educação passou a usar dessas ferramentas para facilitar o fornecimento do ensino através do chamado EAD (ensino a distância). Nesse contexto, há desafios a serem superados: Proporcionar uma melhor qualidade educativa e a conquista da confiança dos alunos. Em primeiro lugar, é importante destacar que há um aumento deliberado de cursos a distância em todo o país, principalmente no sul e sudeste que representam mais de 70% dos matriculados. Com isso, infelizmente a qualidade tende a não ser uma das melhores possíveis. Segundo dados do Censo do EAD, há pouco suporte pedagógico e tecnológico para os estudantes em relação ao número total de cursos autorizados. Além disso, os próprios educadores acabam sendo resistentes a esse novo método, não colaborando com o desenvolvimento da modalidade. Outro fator se dá pela grande quantidade de alunos que desistem dos cursos ao logo do tempo e daqueles que preferem não iniciar. Essa relutância acaba sendo influenciada diretamente pela falta de confiança dos alunos nesse método e falta de qualidade. Pesquisas do censo também mostram que a principal causa dessa grande evasão se dá pela não adaptação dos alunos, seja pela falta de professores, assistência ou desinteresse por algo transmitido pela TV e internet. Isso mostra que nem sempre a tecnologia está atrelada ao avanço da população. Seguindo pela lógica de que o Ensino a distância no Brasil enfrenta grandes desafios, é necessário que haja um grande investimento em soluções para esses problemas. Cabe ao governo, principalmente o MEC, a fiscalizar a qualidade dos cursos ofertados através de visitas e pesquisas que mostram o conhecimento dos alunos que utilizam esse método. As instituições têm papel fundamental no investimento de professores e equipe técnica qualificados e devem fornecer o melhor possível para os alunos. Sendo assim, os desafios colocados serão ultrapassados.