Citando Kant, “o ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Porém, um grande número de cidadãos brasileiros não tem acesso a meios convencionais de aprendizado, especialmente moradores de regiões afastadas de centros acadêmicos. Contudo, uma modalidade bastante nova no Brasil, a educação a distância, abre portas para um ensino mais acessível, embora, seja alvo de resistência e preconceito. Há enorme potencial educacional quando falamos de EAD, por exemplo, sites como Youtube, Hora Do Enem e outras plataformas online, pagas ou gratuítas, permitem que qualquer pessoa com acesso à Internet possa usufruir de serviços de qualidade e aprender virtualmente qualquer conteúdo que desejar. Mas, a falta de cobrança constante do aluno, que seria encontrada em uma sala de aula habitual, acaba por virar um problema quando este acaba por facilmente perder o foco e concentração no estudo. Embora possa ser sinônimo de acessibilidade, a EAD ainda esbarra em problemas estruturais tecnológicos no Brasil, na medida que uma grande quantidade de lares não possuem conexões de internet suficientes para para desfrutar de tal. Ademais, por ser algo novo, é visto com preconceito por uma grande parte da população, incluindo alunos e professores. Isso acaba por se refletir no mercado de trabalho, no qual se julga um candidato formado por meio de EAD como um profissional inferior, o que acaba por perpetuar o problema do proconceito. Portanto, para atenuar o quadro atual e futuro, o Ministério das Telecomunicações deve buscar parcerias público-privadas com empresas fornecedoras de Internet, as quais priorizariam estender serviços de banda larga a áreas rurais, em troca de incentivos fiscais. Também, a criação pelo legislativo de uma leique proíba empresas de formalmente requisitarem a exposição da forma de graduação do candidato contribuíra para eliminar a discriminação presente.