Não há como negar que durante As Guerras Mundiais a criação de novas tecnologias foi maior que nunca. A internet, criada durante a Guerra Fria, hoje, é uma ferramenta para facilitar a vida das pessoas, inclusive na educação. Em virtude da internet, o curso superior a distância cresce cada vez mais, cerca de 10 a 15% no número de novas matrículas nesse ano. Jaak Bosmans, ainda por cima, ilustra a importância da tecnologia dizendo que a internet encurtou as distâncias métricas do mundo real. Sobretudo, é importante ressaltar que o curso a distância leva educação de qualidade, principalmente, ao interior dos estados brasileiros. Os cursos, contudo, enfrentam como desafio principal a evasão dos estudantes. Segundo o Censo EAD.br 2010, as taxas de evasão são maiores em instituições públicas do que em privadas, com uma média de 22,1% nas públicas e nas privadas 15,8%. O problema, entretanto, está longe de ser resolvido, pois as causas da evasão são a falta de tempo, o acúmulo de atividades, a não adaptação e o desemprego. Por conseguinte, o consultor em ensino a distância João Vianney afirma que o primeiro semestre é quando há maior evasão de estudantes, uma vez que ainda há o imaginário de que no EAD é possível aprender sem esforço quando não é. O impasse, portanto, será verdadeiramente resolvido com compromisso dos alunos. Para tal, os interessados devem analisar com cautela o modelo de estudos da instituição e adequar-se às horas e ao esforço semelhantes ao curso presencial. A instituições de ensino devem, do mesmo modo, oferecer alguns dias sem a inscrição do interessado para adaptação ao modelo estudantil e, posteriormente, se matricular caso tenha certeza que conseguirá cumprir a carga horária. As instituições podem, igualmente, introduzir junto à propaganda, como nos folhetos e nas propagandas de televisão a média de esforço necessário para mostrar que é semelhante ao estudo presencial e, assim, extinguir aquele imaginário.