O Ensino a Distância (EAD) não é novidade entre os brasileiros, no entanto em virtude da alta na procura por esta categoria ela está destacando-se e chamando atenção de especialistas em educação. O EAD está apto a ser igualado ao ensino presencial, ou ainda há desafios a serem superados? O Brasil desde o ano de 2014 vive uma crise econômica que funciona com um "dominó", ou seja, prejudica não um setor da sociedade, mas vários outros, como em destaque o da educação. A população aumenta o intuito de promover maior enriquecimento do seu currículo, e com ele a busca por caminhos viáveis leva ao Ensino a Distância, visto que ele promove o alcance ao conhecimento em qualquer ambiente e por um preço mais acessível que o presencial. No entanto, à medida que cresce a procura por esta modalidade não é proporcional ao interesse dos educadores em trabalhar neste recurso. Dentre os desafios que esta categoria reúne, tais como a precariedade de investimento econômico do governo de todos os âmbitos, a falta de pesquisa dentro das universidades a fim de promover equidade entre ensino virtual e presencial, o mais crítico deles é a carência de interesse pelos professores, visto que eles não são preparados e ensinados a dar aula neste meio, além da pouca popularidade, falta de oportunidade e remuneração adequada com o trabalho do professor em promover uma aula em meio digital. O professor quando instigado e com as ferramentas certas pode revolucionar qualquer espaço em que lhe for proposto transmitir seu conhecimento, portanto, além do imediato investimento de capital por parte do governo nesta área, em especial ao EAD, faz-se necessário que o professor seja reinventado. Como reinventado? O Ministério da Educação poderia promover um projeto em que o docente voltasse a ser discente, mas desta vez um discente virtual. Apenas assim um profissional qualificado como professor poderia além de verificar os problemas, solucionar os desafios do EAD.