Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os desafios do ensino a distância no Brasil

Redação enviada em 28/08/2016

A educação a distância gera dúvidas. Esse modelo busca, no Brasil, estabelecer-se não como meio alternativo de se graduar ou se especializar, mas como idêntica opção aos cursos tradicionais, presenciais. Se por um lado é uma excelente oportunidade para a qualificação da população de forma homogênea, do outro há de se quebrar barreiras, principalmente de ordem cultural, sobre o ensino a distância. Questiona-se sobremaneira a qualidade do ensino oferecido na modalidade. Entretanto, a utilização de meios telemáticos, com sua inerente flexibilidade, abre a possibilidade de selecionar professores referência em suas áreas, que podem oferecer seus ensinamentos de qualquer parte do globo. Como exemplo, há os cursos livres, disponibilizados pelas universidades americanas Harvard e MIT, ministrados por profissionais referência em suas áreas. A necessidade de trabalho em tempo integral, somada à dificuldade de transporte em grandes centros, em muitos casos força o jovem a deixar em segundo plano a obtenção de uma graduação. Nessa esteira, a mobilidade proporcionada pela educação a distância, possibilita ao cidadão não só a oportunidade de se qualificar, mas também de se manter em constante aperfeiçoamento - necessidade premente nos dias de hoje. O modelo educacional brasileiro se pauta, em muito, na postura passiva do estudante, baseada no binômio professor-aluno. Na educação EAD há uma quebra desse paradigma: a interação do aluno se dá quase integralmente de modo digital, e em momento posterior às aulas. Isso exige adaptação e a troca da postura passiva para uma ativa, na qual há a construção, pelo próprio ser, do conhecimento, com o mestre agindo mais como um guia, que como fonte de informação em si. Dessa forma, ainda que objeto de questionamento por parcela da população, o ensino EAD é ferramenta que, sobretudo, democratiza o acesso ao estudo e deve ser posta lado a lado com a educação tradicional. Ao governo cabe intensa fiscalização nas entidades de ensino, exigindo o cumprimento dos padrões de qualidade e à sociedade civil uma cobrança por maior disponibilização de cursos. Assim, as barreiras que impedem uma maior difusão do ensino serão rompidas.