O ensino superior se populariza progressivamente ao passar dos anos, tornando-se acessível aos mais diversos públicos. Porém, as faculdades, em sua maioria, se concentram nas capitais e regiões metropolitanas, inviabilizando, para muitos, o acesso. Com isso surge a proposta do ensino a distância, que permite o futuro estudante acompanhar suas aulas onde estiver. Entretanto, essa forma de ensino enfrenta problemas no país, como a dificuldade do acesso dos alunos às aulas e a permanência do mesmo no ensino. Primeiramente, deve-se observar que o meio de transmissão mais utilizado pelas universidades que oferecem cursos a distância é a internet. Essa que apenas 51,6% da população tem acesso, segundo o Banco Mundial em 2013. Tal internet que em regiões remotas possui limite de banda para navegação e preços absurdos comparados aos de outros países, configurando-se como a segunda mais cara do mundo segundo a Exame. Esse empecilho chega a obstruir as chances de um aspirante ou um aluno a uma formação superior. O acesso à internet não é o único problema, visto que, após o início do curso são registrados diversos alunos desistentes. Tais evasões são preocupantes para as instituições que oferecem, pelo ensino a distancia, uma flexibilidade de horários. O que torna o ensino não convencional e causa um estranhamento aos alunos, que habituados com a didática presencial rejeitam a nova forma de ensino, abandonando-a. É preciso, portanto, de mudanças por parte dos provedores de internet e de seu órgão regulador, a Anatel, na forma de transmissão da rede no país. Procurar torna-la mais acessível a toda população, com diminuição dos impostos e por consequência do preço do serviço. Fica a cargo das escolas incluir o ensino a distância como opção aos estudantes do Ensino Médio, expondo seus pontos positivos e negativos através de depoimentos de estudantes e professores de EAD (Ensino a Distância), na tentativa de diminuir assim a repulsa a nova forma de ensino, buscando populariza-la e leva-la todos os cantos do país.