Durante a idade média, apenas os clérigos possuíam o privilégio de estudar. Com o passar dos anos, muitos direitos foram conquistados e a educação tornou-se inerente a condição humana. Esse cenário e o avanço comunicacional permitiram o surgimento de uma nova realidade - o ensino a distância. Porém, deve-se discutir os desafios da inclusão dessa nova prática. Primeiramente, a desorganizada formação do Brasil desacelera a difusão do ensino a distância. Diferente de países ricos, os emergentes não conseguem expandir a qualidade de vida de forma homogênea, concentrando-a em alguns pontos. Nesse contexto, a internet, ferramenta imprescindível para a educação virtual, é muitas vezes indisponível, principalmente, em locais periféricos e distantes dos grandes centros, inviabilizando tal método didático. Contudo, apesar dos fatos supracitados, a internet tornou-se parte da vida de inúmeras pessoas, originando outro problema. Através da enorme disponibilidade de informações, os usuários se habituaram a rápidas respostas, deixando de refletir. Em contrapartida, é indubitável que o ensino a distância requer uma postura ativa dos alunos, isso faz com que indivíduos imediatistas tenham a impressão de um falso aprendizado e, assim, acabem evadindo o curso. Portanto, a eficiência dos novos meios de ensino dependem da dissolução de alguns obstáculos. Para isso, o governo juntamente com os cursos de ensino a distancia devem criar, em locais carentes, um órgão, semelhante às salas de aula tradicionais, mas em vez do professor, computadores serão destinados aos estudantes, que não pagarão nada por isso. Ainda, é preciso que as próprias instituições orientem os alunos a estudar de forma correta, por meio de apostilas e palestras. Dessa forma, a educação se tornará mais disponível a todos.