Desde o século passado, a educação a distância perpetua no Brasil, seja pelo rádio, TV, correspondência e, atualmente, por meio da internet. Desse modo, o preconceito consistente na inferioridade da profissionalização a distância está muito menor e têm-se mais investimentos nesse ensino a cada dia. Porém, é necessário vencer os seus desafios e fazer com que mais pessoas tenham oportunidade de estudar. Em primeiro lugar, a evasão de alunos é o principal problema nos cursos EaD (Ensino a Distância). Assim, as justificativas são múltiplas, como: dificuldade de adaptação ao sistema tecnológico, ausência de sucesso no estudo solitário e falta de tempo. Entretanto, a maior causa é a não possibilidade de conciliação entre estudo e trabalho. Não obstante, em virtude das disparidades entre as regiões do país, existe carência em cursos EaD para a população que vive no Norte. Isso decorre, principalmente, pela baixa renda das pessoas, pois, de acordo com a ABED (Associação Brasileira de Ensino a Distância), mais de 70% dos cursos a distância são de faculdades particulares, ou seja, esses indivíduos não possuem condições financeiras para arcar com a mensalidade e os eventuais aparelhos eletrônicos necessários. Outro aspecto presente no EaD é a falta de investimentos em pesquisas para melhorar as práticas de ensino. Além disso, a ausência de capacitação de professores para a estrutura virtual também constitui um âmbito que intensifica as dificuldades para atingir números maiores de estudantes com diploma de ensino a distância. Portanto, é importante buscar a resolução desses problemas para que haja a efetiva afirmação da educação para todos no Brasil. Para tanto, o Governo deve destinar mais dinheiro para pesquisas que visam melhorar a interação professor-aluno virtualmente e agregar mais cursos públicos EaD. Ademais, ONGs podem auxiliar com a implementação de internet banda larga para estudantes de baixa renda em áreas interioranas do país.