O crescimento econômico brasileiro tem, cada vez mais, impulsionado a competitividade e a exigência do mercado de trabalho. Mediante a esse fato, trabalhadores têm buscado melhorar seus currículos por meio do ingresso em cursos a distância, modalidade a qual ainda se apresenta como grande desafio ao sistema de educação nacional. Ademais de mostrar dificuldades em adequar métodos educacionais tradicionais às novas realidades do aluno a distância, o EAD ainda tem de lidar com os problemas acumulados da educação de base desse estudante. Tais fatos abrem espaço para um baixo rendimento acadêmico e para a formação de profissionais de qualidade insatisfatória. Por mais que essa modalidade de ensino seja atrativa para o progresso no uso produtivo da tecnologia no país, o Governo ainda não investe de forma efetiva no ensino não presencial, fato esse que impossibilita o acesso de alunos que não possuem recursos financeiros para arcar com os custos mensais de uma instituição de ensino privada. Sendo assim, para que a EAD prospere, o Governo Federal deve investir de forma mais enérgica em serviços dessa modalidade de educação, buscando aplicar capital em universidades privadas e criando instituições públicas especializadas nesse novo segmento educacional. As universidades, por sua vez, devem se aprofundar em metodologias pedagógicas que formem professores mais capacidados a prepar alunos do ensino superior a distância.