Advindo da Revolução da Informação, o processo de Ensino a Distância (EaD) vem apresentando diversas complicações, sendo a evasão a mais recorrente. Contudo, a resistência de alunos e educadores também é bastante expressiva. Por Conseguinte, podemos observar dois principais motivos desse impasse: A desvalorização do EAD e a dificuldade do aprendizado solitário. Sendo os dois resultantes da má formação acadêmica no Brasil. Portanto, ambos se complementam, sendo impossível consertar um sem interferir no outro. O modelo de ensino atual não está suficientemente adequado ao avanço tecnológico e modelos de comunicação. Tampouco, gera alunos com capacidade de aprenderem sem o intermédio de um tutor. Ou seja, a imensurável potencialidade educacional por meio da tecnologia é perdida, fazendo-a perder, também, credibilidade. Em vista de sanar, a longo prazo, os impasses do EaD no Brasil, pode-se investir em pesquisas pedagógicas, assim como em tecnologia aplicada à educação, a fim de revolucionar o modelo de formação acadêmica, adequando-o a era digital a qual se encontra, possibilitando explorar seu potencial. No entanto, a curto prazo pode-se incluir aulas de “como aprender a aprender” nos atuais cursos EaD, apresentando, também, a potencialidade destas ferramentas.