No Brasil, principalmente na época da monarquia, a educação era pouco difundida e sua acessibilidade era voltada para a classe mais abastada do grandes centros.Contudo, com o passar dos anos a escolaridade tornou-se um direito constitucional e as universidades foram difundidas. Desse modo, criou-se métodos para inserção de diversas classes sociais, tanto por meio de ações afirmativas quanto por bolsas em instituições privadas. Além disso, surgiu o ensino à distância que facilitou a transmissão do conhecimento, porém ainda enfrenta a falta e confiança e a dificuldade de adaptação. É indubitável que o maior impasse do Ead é a desconfiança dos estudantes e professores, tendo em vista a existência do preconceito acerca da qualidade oferecida. Ademais, soma-se a isso a ausência de informações sobre a funcionalidade e métodos aplicados pelo sistema, onde não raramente equiparam-se aos resultados do presencial. Outrossim, vale ressaltar que faz-se necessária uma adaptação gradual a modalidade oferecida. De acordo com o economista e sociólogo Thorstein Veblen, a tecnologia determina, inevitavelmente, os hábitos e maneiras de pensar dos homens e para isso, requer-se um reajustamento tanto institucional quanto cultural, logo, percebe-se a indispensabilidade de novas habilidades e rotinas na implementação da tecnologia na construção de cursos. Entende-se , portanto, a carência de elaboração de campanhas do Ministério de Educação com verbas destinadas à educação para incentivar o Ead e demonstrar sua qualidade, para tal deve-se criar uma divulgação sobre o assunto como também ampliar a construção de cursos modelos adicionais aos sistema de ensino público. Sendo assim, os docentes e discentes participaram da desmistificação acerca desse meio pedagógico.