Quando o assunto é Educação Moderna, a primeira relação que fazemos é referente ao ensino a distância. A ele, direcionamos críticas, mas também descobrimos grandes potencialidades. Nos últimos anos no Brasil, as matrículas feitas nos cursos EAD, tem crescido exponencialmente, fazendo com que gere muitas dúvidas, quando o assunto é qualidade. O termo ensino a distância nos remete imediatamente a pensar a ideia da ausência de um professor, justamente pelo motivo de que as aulas feitas por essa modalidade, são na maioria das vezes, realizados semanalmente, e por isso, o aluno passa boa parte do tempo estudando “sozinho”. Embora, muitos tenham a ideia de que o aprendizado é individual, pessoal e intransferível, este ainda é um dos desafios que esta modalidade carrega. Sabe-se também, que o aluno deve ser responsável pela sua aprendizagem, e o professor neste processo, deve ser um mediador/orientador, que direcionará e oferecerá opções para o desenvolvimento intelectual de seu aluno. O aluno então passa a ser o sujeito de sua própria aprendizagem, deixando de lado a ideia de que o aluno é um simples receptor desta relação, e o professor um ser superior. Diante disso, é necessário que o aluno tenha autonomia na aprendizagem, sendo o protagonista maior no processo de ensino, seja a distância ou presencial. É preciso, neste sentido, que as instituições superem o modelo convencional de hierarquia entre os professores e os alunos, semeando a importância do aluno neste processo. Para isso, torna-se necessário a disseminação deste tema entre os profissionais da área da educação, os quais podem estar escrevendo artigos e organizando mesas de debate sobre o assunto. O ministério da educação – MEC, pode estar também fazendo um controle maior referente a atuação e organização dos cursos a distância, verificando seu alcance e sua qualidade.