A educação a distância (E.A.D) surgiu por volta do século XVII. No Brasil, em 1904, iniciava no Rio de Janeiro o primeiro curso de idiomas. Um dos maiores impasses enfrentados por essa modalidade, é a falta de credibilidade, de confiança nesse modelo educacional. Pelo fato do sistema de ensino dominante, ainda ser o presencial, muitos não creditam ao E.A.D, a capacidade de formar profissionais. Segundo o Censo EAD 2010, a evasão dos alunos, e a resistência dos professores estão no topo da lista das dificuldades enfrentadas por esse ramo. Tais pesquisas indicam a falta de perspectiva em relação ao método. O referido preconceito, não condiz com a realidade. A plataforma Geekie Games, a mesma utilizada pelo MEC (Ministério da Educação) é um exemplo da vertente. Os educandos do curso têm acesso a todo o conteúdo do Ensino Médio, segundo o próprio site, os alunos participantes, melhoram em até 30% os seus rendimentos acadêmicos. E semelhante ao curso de idiomas de 1904, tem-se o Duolingo, plataforma gratuita para se aprender outras línguas. Logo, nota-se que essa maneira de educar funciona. Portanto, para erradicar a visão deturbada sobre o assunto, algumas medidas são necessárias: cartilhas com índices demonstrando o funcionamento; divulgação nas mídias, como era feito com o Telecurso; e para os que não se adequam a esse modo de aprender, tanto cursos quanto pessoas, podem tê-lo como complemento. O MEC, deve ser responsável por elaborar esse plano de ação, como já vem sendo feito com a Hora do Enem. Ademais, as pessoas que gostam podem estar passando suas experiências aos outros. Assim, a tal postura “defensiva” será desfeita.